“Defensores de Ninho Verde! Esta tem sido uma noite bem-sucedida, e estou me sentindo generoso. Vocês estão vendo estes quatro prisioneiros inúteis e deploráveis? Nós não precisamos deles, então vou trocá-los com vocês. Mande seu melhor guerreiro para lutar comigo, e vocês poderão ter estes quatro de volta.”
Gruff, Tiberius e Tharun se olharam atentamente. Eles sabiam em seu amago oque significava aceitar o desafio. Por mais que seus esforços tivessem sido bem sucedidos até então, esse não era um desafio que poderiam vencer.
O novo silêncio inquietante foi violentado quando o sargento Markguth decidiu aceitar o desafio. O homem magrelo pegou sua espada e foi até os portões, sua expressão era pálida, como a de alguém que vira um fantasma, ou no caso, viria a se tornar um.
O coração de Tiberius se aquietou e sua respiração ofegante foi se suavizando aos poucos. O chamado nunca lhe estivera tão claro. Todos os caminhos que percorrera haviam lhe guiado para aquele momento especifico. Salvar aquelas pessoas era seu verdadeiro propósito e nada mais importava, nem mesmo o desfecho do combate. Aquela luta era sua e de ninguém mais.
O clérigo de Moradin imbuído de uma coragem feroz se apresentou diante a Langdedrosa. E com o trocar de algumas poucas palavras, ambos mergulharam em um duelo fatal.
Tiberius protegido com a luz sagrada de Moradin desviou graciosamente de muitos dos golpes do meio-dragão. Ele não era qualquer anão, e não cairia diante a seu adversário sem dar o melhor que podia. Suas chamas sagradas queimavam a face do inimigo que antes lhe subestimava.
Do forte seu nome ecoava em brados de esperança. Tiberius que nunca vivera nada igual e nunca se sentira tão importante, mergulhara em uma paz profunda quando atingido por um relâmpago fatal.
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