Tahrun que assistia angustiado Tiberius perder a vida na mão de Langdedrosa era tomado por memorias de um passado distante. Memorias que lhe arrematavam emocionalmente, pesadas como as pancadas potentes do martelo de um mestre ferreiro diante a brasa incandescente de uma nova espada.
No salão da ordem de Tyr, ele quase podia sentir a brisa do vento frio tocar suas escamas, se maravilhar com o imponente mármore branco, admirar os arcos dourados e os escudos dependurados, e não menos importante ouvir as palavras de seu velho mentor. Um paladino ancião, de cabelos grisalhos e expressão severa.
Conforme andavam disfarçados em direção ao lugar, Tahrun contente ainda se gabava do combate com os dois draconatos que compunham a retaguarda, Gruff ria descontraído embora um pouco frustrado com seu desempenho, enquanto Salazar introspectivo pensava em como manipularia as palavras em sua vantagem na tentativa de explicar o sumiço dos cultistas.
Os cultistas exultantes e exaustos pareciam descansar e comemorar o sucesso da incursão, desleixados da segurança, confiantes de que nenhuma ameaça surgiria diante a glória de Tiamat.
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