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[HISTORIA] Dimble, o Andarilho do Pico das Nuvens

Nas colinas do Pico das Nuvens (The Cloud Peaks), há um mosteiro da ordem monástica: O Punho do Pequenino, composto em sua maioria por halfings orfãos da cidade de Nashkel. A cada dois anos é esperado que pelo menos um novo halfling apareça na porta desse mosteiro. Até que então algo diferente aconteceu, em uma manhã fria chegara um bebê gnomo num balaio, e com ele um papel escrito: Dimble.

Os anos se passaram, e Dimble foi posto ao treinamento com os outros halflings. Aprendeu a ler, a escrever, a obedecer, a ter disciplina e a lutar. Aprendeu as crenças da Ordem da Manopla e dela se tornou um soldado. Os monges o chamavam de "Dim o Alto", ou apenas Dim.

O gnomo quando pequeno se sentia só por não ser halfling, mas a solidão passou a não ser um problema para ele. Parte de ser monge era meditar, era transcender das emoções, era encontrar a energia em todos os lugares, era estar sempre bem consigo mesmo e com o universo. Dim não se preocupava em ter relações pessoais, e estar sozinho lhe era comum. Sua preocupação dizia respeito para com o mal em todos os lugares, e até dentro de si mesmo, o que lhe levava a um intenso treinamento físico e mental.

Esse constante processo de aperfeiçoamento levou o monge gnomo até Nashkel onde leu o livro "Os ensinamentos do Andarilho da Selva e Pata Veloz". Um livro da deidade gnômica Baervan e sua guaxinim Chiktikkam que despertou sua curiosidade pelas florestas ao horizonte e pela sua diferença em relação a seus outros companheiros halflings. Os novos ensinamentos e reflexões lhe serviram como combustível, seus treinamentos na floresta se intensificaram, desenvolvendo crescimento físico e espiritual. Dimble começou a estudar as plantas e seus efeitos, tornando-se um entusiasta de alquimia. Como também um amante dos animais, principalmente dos menores.
  
A maioria dos serviços prestados pela Ordem da Manopla era de transporte de mercadorias, nada arriscado nunca acontecia, até que no último serviço pelo mosteiro na companhia de Leosin Erlanthar, foram emboscados por um grupo de kobolds, no qual foi nocauteado rapidamente, acordando apenas um dia mais tarde para descobrir que seu companheiro não somente o salvou, mas também derrotou o bando kobold. Para Dim, o acontecido foi uma prova de que precisava ainda continuar seus treinamentos cada vez mais e de que agora estava em dívida com Leosin.


Assim que completou a idade, Dimble decidiu ser um monge andarilho e servir a região entre as colinas de Pico das Nuvens e Nashkel como um vigilante. Em busca de esclarecimento e conhecimento na natureza, Dimble se isolou do próprio mosteiro, mergulhando na "solidão" das florestas nas montanhas, sempre evitando e se escondendo de contato humanóide.

Para Dim, não era um fardo ser monge, não era ruim estar só, quanto mais se afastava mais se sentia próximo a tudo. Sua conexão com a natureza parecia ser inerente. Embora estivesse somente com os animais e plantas, Dimble treinava todos os dias. Meditando por horas enquanto buscava através da lógica separar o bem do mal, bem como, o certo do errado.

Dimble em sua sensatez, percebeu que devia frequentar periodicamente o mosteiro, e após meses de isolamento, voltou ao mosteiro somente para encontrar a mensagem urgente de Leosin Erlanthar, um dos poucos indivíduos que ele chamava agora de amigo, em tal mensagem era solicitado a Dim para que fosse a Ninho Verde, e sem hesitação, o mesmo partiu para a nova jornada.

Na pequena cidade Dimble impotente presenciou o Culto do Dragão massacrar pessoas inocentes e foi obrigado a assistir seu único amigo ser capturado. Abastecido com a coragem e paz interior tão arduamente conquistadas, o gnomo se disfarçou e se infiltrou no acampamento dos cultistas acompanhado por um jovem Tiefling que encontrara durante o cerco a Ninho Verde.

Empenhado na tarefa de resgatar Leosin ambos aguardaram pacientemente, até que então, algo inesperado aconteceu. Na calada da noite o monge foi "levado" por um grupo de desconhecidos.

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