Pular para o conteúdo principal

S01E16 - A Viagem Pelo Rio Chiontar (PRÓLOGO)

A luz do sol derramou-se na pousada. Era uma luz fria e nova, adequada aos começos. Roçou no moleiro que acionava sua roda-d'água para a jornada de trabalho. Iluminou a forja que o ferreiro reatiçava após quatro dias malhando o ferro frio no metal. Tocou nos cavalos de tração presos a carroças e nas lâminas das foices reluzentes, afiadas e prontas no início de um dia de outono.

Os aventureiros dirigiram-se para o porto, onde o vento soprava gentilmente as velas da embarcação ancorada. Na proa com uma vara de pescar em mãos, se encontrava o bem apessoado e sempre sorridente Percy, escudeiro de Ontharr, que conforme instruido já havia realizado todos os preparativos para a viagem a Portal de Baldur. Uma viagem de três dias que já fizera incontáveis vezes.



Naquele mesmo lindo dia, conforme pescavam e trocavam boas histórias os aventureiros desfrutavam de um precioso e raro momento de descanso. O largo rio corria veloz avançando em direção ao imponente Mar das Espadas, que anunciava sua proximidade com a presença de gaivotas brancas.

No caminho curiosamente notaram a distância, duas embarcações menores naufragadas as margens do rio. Tahrun e Percy com os pés na água gastaram algum tempo fantasiando histórias sobre a razão do naufrágio, em meio a boas gargalhadas e bons goles de vinho, eles foram de lesma-tubarões a piratas. Soveliss que deitado na rede acompanhava a discussão dedilhou o instrumento em busca de uma melodia para sua nova canção.

Ao anoitecer do dia seguinte, banhado pela luz da lua, Dimble que assava alguns pescados ouviu algo estranho arranhar o casco da embarcação. Embora não entendesse muito de navegação, não demorou a intuir que algo estava terrivelmente errado. Seus olhos bem treinados investigaram sem sucesso a continua torrente escura de água. Algo os espreitava e movia silenciosamente pelas profundezas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

S01E29 - O Majestoso Castelo Ponta Celeste (Skyreach)

Palavras me faltam para descrever a grandiosidade e beleza do Castelo Ponta Celeste. Imaginem grandes torres de um gelo tão espesso que chega a ser opaco, um lugar branco, esculpido graças a uma magia poderosa de outrora. Uma magia conjurada por poderosos gigantes das nuvens durante o tempo das grandes guerras, onde dragões e gigantes de digladiaram por centenas de anos competindo pelo domínio de toda grande Faerun . A ponte levadiça da fortaleza atravessa um fosso cheio de névoa. Onde além dele há um portão aberto, e além do portão uma porta de entrada coberta que leva até um enorme pátio. Sobre esse pátio encerrado por paredes de gelo sólido, grandes figuras pairam por entre as nuvens. O gelo do Castelo é tão forte e impenetrável como o granito. Suas torres e muralhas rodeiam um núcleo de gelo escavado para servir como o covil de um poderoso dragão branco aliado ao culto,  Glazhael, o Caçador das Nuvens . Dimble  maravilhado olhava pela pequena janela esculpida no gelo

[INTRODUÇÃO] Ninho Verde (Greennest) e a Costa da Espada

A cidade de Ninho Verde foi fundada pela halfling Dharva Scatterheart , uma ladra que se imaginou a rainha dos Campos Verdes. Scatterheart morreu sem nunca alcançar esse nível de eminência, mas sua cidade cresceu em uma comunidade próspera. O seu sucesso não é surpreendente, uma vez que  Ninho Verde  é a única cidade, qualquer tamanho que seja, a uma cavalgada da Trilha em Uldo, a estrada mais direta entre as cidades orientais da Costa do Dragão , Cormyr e Sembia com o caminho da costa correndo ao sul para as grandes cidades de Amn , Tethyr , e longe Calimshan . As caravanas comerciais que passam por Campo Verde trazem ouro para os comerciantes e artesãos da cidade, e o Governador Nighthill administra a cidade a pedido dos habitantes. Mestre Davi: "Vocês vivem nos Reinos Esquecidos na costa ocidental de Faerûn - a Costa da Espada . Uma faixa fina de civilização se estende por esta costa, onde cidades amplamente espaçadas são dispostas como contas em uma corda.

S01E26 - Castelo Naerytar

Conforme se aproximava do velho castelo no pântano, Dimble que lutava contra o lamaçal, também analisava curiosamente os pequenos e engenhosos casebres feitos de juncos; todos atados por feixes compridos e espessos. A engenharia de construção dos primitivos homem lagartos lhe impressionava. Mas isso não era a única coisa que chamava sua atenção, uma especie de sombra escura se projetava diante do castelo; um pressentimento negativo de que eles se encontravam cada vez mais próximos de Rezmir . Seria aquele disfarce o suficiente? Até quando a sorte lhes acompanharia? Soveliss se perguntava angustiado conforme caminhava ao lado de seus amigos. Ele sem dúvida era dono de muitas histórias, se tornara o herói dos seus sonhos, mas de nada isso valeria, se não pudesse contar ele mesmo essas aventuras épicas. Um medo estranho crescia em seu coração. O olhar e desprezo dos bullywugs para com os homem lagartos, irritava Tahrun mais do que ele conseguia compreender. Talvez em seu amago,