A brisa litorânea tocou suavemente os cabelos de Dimble, que conversava animado sobre Àguas Profundas com Salazar. O cheiro salgado do mar azul e o barulho das ondas eram um plano de fundo mais do que agradável a seus ouvidos. Seus olhos contemplavam gaivotas brancas voando contra um céu de nuvens escuras, e ao longe enxergavam as enormes caravelas ancoradas no porto da cidade-baixa.
Nesse mesmo entardecer Tahrun e Soveliss que saíram para um passeio misterioso, se juntaram aos dois poucos instantes depois da carruagem cruzar a grande ponte da boa amizade, ambos alegres, davam boas gargalhadas conforme se banqueteavam com a curiosa maçã gigante, que sabe os deuses onde encontraram.
Murmúrios animados anunciavam o fim da longa jornada; após uma curta pausa no portão sul da Cidade dos Esplendores, as carruagens se despediam saudosamente, em meio a muitas historias amizades foram feitas e desfeitas, contos heroicos e divertidos que um dia Soveliss prometeu musicalizar.
No quarto vazio Tahrun despertou desorientado. Sentindo um estranho gosto adocicado na boca, se levantou e com grande esforço tentou entender a situação. A visão turva e a sensação de ressaca lhe era completamente estranha, ele nunca fora adepto de bebidas ou mesmo dos prazeres da carne. O mundo parecia girar e a gravidade lhe pregava pequenas peças. Ele estaria drogado? Mas quem o teria drogado?
Desceu as escadas ruidosamente incomodado com a luminosidade. Se perguntou por onde andavam aqueles bastardos a quem chamava de amigos, e porque eles o deixaram sozinho em uma cidade desconhecida.
Gritos femininos subitamente romperam a normalidade da estalagem, na rua uma donzela parecia correr perigo. Mesmo confuso e desconfiado, o Paladino se ergueu com um solavanco do pequeno banco de madeira, e com a cabeça girando apertou forte o cabo de uma vassoura que confundira com sua espada.
Em uma pequena ponte próxima, uma esbelta draconata de escamas prateadas e olhos rubi estava sendo agarrada por dois valentões, uma ofensa que nem Tyr e nem Tahrun poderiam tolerar! Como poderia alguém violentar algo tão maravilhoso? Aquela criatura o deslumbrou de tal forma, que seu sangue ferveu como nunca antes. Paixão.
Em meio a vassouradas, ponta pés, e muitos socos o paladino nocauteou os mal feitores, e recebeu um beijo da donzela agradecida.
A multidão que parecia ter assistido o confronto e aplaudia animada, subitamente, começou a entoar uma cantiga de parabéns. Do meio do aglomerado surgiram Dimble, Salazar e Soveliss, que o abraçaram, trocaram palavras de afeto e trouxeram presentes especiais.
Soveliss: Parabéns pelo seu aniversário meu querido amigo, você é um exemplo de justiça e alguém que quero ter por perto pelo resto da minha vida. Minhas músicas são sempre mais alegres quando você está por perto, ou nelas. Tenho uma lembrancinha humilde aqui comigo que quero que guarde com você, é uma pedrinha branca; que ela sempre te lembre de onde você veio, e para onde está indo.
Salazar: Tahrun seu idoso, daqui a pouco precisamos de uma bengala para combinar com seu pé de pau. Não é mesmo? Eu, o Dim e o Soveliss, juntamos nossas moedas e decidimos comprar essa maravilhosa perola para você. Segundo o vendedor ela é um poderoso artefato mágico que irá lhe ajudar no controle de suas habilidades mágicas. Parabéns amigo, obrigado por sempre nos proteger.
Mal sabiam eles que para Tahrun, o maior de todos os presentes, eram suas amizades.
A tarde seguiu alegre; ou pelo menos assim foi, até o momento em que Salazar retornou abalado da baixada das Pulgas, com noticias de sua mãe e do possível envolvimento da família Calabra com o Culto do Dragão.
Desceu as escadas ruidosamente incomodado com a luminosidade. Se perguntou por onde andavam aqueles bastardos a quem chamava de amigos, e porque eles o deixaram sozinho em uma cidade desconhecida.
Gritos femininos subitamente romperam a normalidade da estalagem, na rua uma donzela parecia correr perigo. Mesmo confuso e desconfiado, o Paladino se ergueu com um solavanco do pequeno banco de madeira, e com a cabeça girando apertou forte o cabo de uma vassoura que confundira com sua espada.
Em uma pequena ponte próxima, uma esbelta draconata de escamas prateadas e olhos rubi estava sendo agarrada por dois valentões, uma ofensa que nem Tyr e nem Tahrun poderiam tolerar! Como poderia alguém violentar algo tão maravilhoso? Aquela criatura o deslumbrou de tal forma, que seu sangue ferveu como nunca antes. Paixão.
Em meio a vassouradas, ponta pés, e muitos socos o paladino nocauteou os mal feitores, e recebeu um beijo da donzela agradecida.
Soveliss: Parabéns pelo seu aniversário meu querido amigo, você é um exemplo de justiça e alguém que quero ter por perto pelo resto da minha vida. Minhas músicas são sempre mais alegres quando você está por perto, ou nelas. Tenho uma lembrancinha humilde aqui comigo que quero que guarde com você, é uma pedrinha branca; que ela sempre te lembre de onde você veio, e para onde está indo.
Salazar: Tahrun seu idoso, daqui a pouco precisamos de uma bengala para combinar com seu pé de pau. Não é mesmo? Eu, o Dim e o Soveliss, juntamos nossas moedas e decidimos comprar essa maravilhosa perola para você. Segundo o vendedor ela é um poderoso artefato mágico que irá lhe ajudar no controle de suas habilidades mágicas. Parabéns amigo, obrigado por sempre nos proteger.
Mal sabiam eles que para Tahrun, o maior de todos os presentes, eram suas amizades.
A tarde seguiu alegre; ou pelo menos assim foi, até o momento em que Salazar retornou abalado da baixada das Pulgas, com noticias de sua mãe e do possível envolvimento da família Calabra com o Culto do Dragão.
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